28/01/2024 às 18:11

amamentar: há poesia em meio aos desafios 

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2min de leitura


amamentar exclusivamente e depois em livre demanda a Luisa foi uma das coisas mais difíceis que eu fiz na vida. mas também foi uma das mais prazerosas.

um dedicação intensa, muita abdicação e cansaço.

(como cansa, né?)

ao mesmo tempo, me sentia poderosa! MEU leite, que MEU corpo produzia pra nutrir minha filha, era o suficiente!

durante os primeiros 6 meses, nem uma gota de água! nada, nada além do meu leite.

viver essa experiência me fez forte! me deu força e coragem pra peitar (literalmente) muitas coisas que até então eu ouvia que não era capaz!

se eu posso sustentar minha filha com um alimento completo, que meu corpo produz, eu sou capaz de qualquer coisa.

eu poderia escrever posts e mais posts falando sobre essa experiência transformadora.

mas hoje eu queria dizer que registrar mulheres alimentando seus filhos, com seus corpos, é uma das coisas que mais gosto de fazer.

acho importante ter registros poéticos desses momentos.

eu não tive, mas gostaria de ter tido um olhar alheio de momentos como esse, em que a gente alimenta nossa cria, numa simbiose de corpos, de poesia e de cansaço.✨

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nas fotos desse post, Carolina e Arthur

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(com a Manuela, há 17 anos, recebi a “sentença” de que meu leite era fraco, com 3 meses de idade ela passou a mamar complemento. aos poucos, meu leite foi secando. eu nem sei dizer em que momento exato ela largou o peito. já com a Luisa, ela parou quando quis, aos 3 anos e 3 meses. informação de qualidade e apoio médico fizeram total diferença. sou grata.)


28 Jan 2024

amamentar: há poesia em meio aos desafios 

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